Introdução

Sempre imaginei como seria minha vida no futuro. Quando criança planejei dar o primeiro beijo com 13 anos, comprar um carro com 18 anos e pensei em ser médica por um tempo. Desisti da profissão porque como ser médica se desmaio com sangue? Então pensei em ser advogada ou juíza, afinal de contas dizem os astros que libra combina com isso. Também desisti, o signo até pode combinar, mas eu não. Então decidi ser jornalista. Isso eu consegui fazer, mas o primeiro beijo saiu com 14 e o carro com 24 anos. Nem tudo sempre sai como planejamos não?

Sobre sair da casa dos pais nunca pensei seriamente. Quando tinha um ano eu até tentei fugir sem levar nada, em busca da independência total. Mas na descida do morro da minha casa encontrei meu vô João, pai do meu pai. Seria normal encontrá-lo por ali, mas nunca tinha o visto antes sem óculos. Foi um susto! Voltei correndo para casa. Outra coisa que chega perto com sair de casa é pensar em casamento. Se eu lembro bem, eu pensava em casar e por consequência sair de casa vem junto. Morar no exterior também nunca apareceu nos meus planos, e nem aparece atualmente. Estudar em outra cidade ou sair por sair também não. Definitivamente sair de casa não estava nos meus planos. Mas aconteceu e um dia eu decidi: vou morar sozinha. Vou evoluir como pessoa, aprender a viver, não depender em nada do pai e da mãe. Comecei a pensar onde morar, o que fazer e como fazer. Não acho inteligente morar na mesma cidade que os pais. Para que pagar aluguel se tens casa de graça e ainda comida? Sem falar que a mãe pode ir toda hora visitar e ainda por cima querer mandar no pedaço. Sem condições, Criciúma foi cortada da lista. Só que em um final de semana, depois do último semestre da faculdade eu e umas amigas fomos passar o final de semana em Florianópolis. Pronto, essa vai ser minha futura cidade. E assim iniciou minha nova fase de vida, e assim inicia o blog. Acompanhe os próximos “capítulos”.

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