quinta-feira, 28 de maio de 2009

A procura - parte 2

Uma ligação: "Maga vais para Florianópolis essa semana? Acho que passei no vestibular e tenho que procurar algo por lá. " No outro lado da linha minha prima Nicole. Expliquei que algumas coisas deram erradas na semana anterior então ela disse: "Deixa que resolvo." O plano sempre foi o seguinte: eu, ela e a Lais morando juntas em Florianópolis. Mas a incerteza da aprovação no vestibular atrapalhou um pouco a história. E esperar por segundas, terceiras e quartas chamadas também.

Confesso que voltar para Florianópolis, por incrível que pareça, não era algo que eu queria fazer. Aquele rolo todo da semana anterior acabou com minhas energias e a esperança de encontrar algo. Começar tudo novamente parecia algo terrível para mim. As mesmas imobiliárias, os mesmos apartamentos... mas outra ligação aconteceu: "Maga, está tudo certo. Nós vamos dividir o apartamento. Vamos para Floripa?" É, não tinha como fugir.

Terça-feira cedinho lá estava eu, minha prima e minha tia Fátima dentro do meu FordKa deslizando pela BR-101. Comuniquei a minha prima Fabiana que estaria chegando para mais uma semana de procura. Também informei para as novas companheiras de busca do apê perfeito que eu tinha visto dois interessantes. Chegando na cidade foram eles os primeiros que vimos. Mas além de ter alguma mobilha, ser de três quartos e de preferência ter os itens da cozinha; o apartamento deveria ser perto da UFSC ou no centro. Sem falar no preço. Imagina encontrar tudo isso e por um preço acessível? Em época onde todos procuravam a mesma coisa? Sim, era uma aventura e tanto. Fomos em muitas imobiliárias e encontramos poucas opções. A primeira um apartamento muito fofo, mas dos três quartos um era pequeno demais. Também não tinha garagem coberta e ficava longe da UFSC e do centro. O preço era bom. Depois encontramos outro que não tinha móveis. Mas tinha garagem, era próximo a UFSC e todos os quartos eram bons. Por precaução reservamos os dois. E seguimos para a segunda fase.

Vamos preparar a papelada? Sim, mas quem disse que é fácil? São inúmeras informações e papeladas que devem ser entregues em 24 horas. Sim, apenas um dia para conseguir tudo. Só que nem tudo o que é solicitado fica pronto nesse limite. Por exemplo a escritura de um imóvel, o fiador obrigatóriamente tem que apresentar esse documento. Sem falar que os documentos deveriam ser enviados via fax, porque o correio demora muito. Adivinha? O fax não funcionava. Outra parte difícil foi comprovar a renda necessária dos locatários. Realmente foi um estresse. Ainda bem que tinha a casa da minha prima Fabiana para fugir depois desses dias loucos.

Mas nessa correria de encaminhar materiais a história mudou novamente. A culpa? Do fax.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Utensílios legais

Antes de morar sozinho você imagina como vão ser todos os mínimos detalhes da sua casa. Qual cor vai ter o jogo de pratos, de talheres, roupa de cama, sofá, geladeira, fogão, paredes... Na maioria dos casos o primeiro apartamento é do jeito que surgir mesmo. Pouca grana no bolso ou dividindo com uma galera que não vai nem cuidar direito das coisas. Só que também não pode deixar tudo ficar uma bagunça né? Que tal algumas dicas de utensílios legais? Encontrei essas aqui:


Porta-talheres
Se tiverem divisórias, são perfeitos. Você lava os talheres, separa-os por tipo e guarda direto na gaveta.




Ganchinhos
Espalhe alguns pela cozinha. Acomodam desde panos de prato até conchas e escumadeiras.




Pratos brancos
Assim, sua mesa estará sempre chique. Basta colocá-los sobre uma toalha lisa de cor forte.



Batedor e tigela de inox
Substituem muito bem a batedeira e são fáceis de lavar.


Jogo de facas
Facas na gaveta são perigosas. Procure jogos com suporte.




Pão-duro
Com ele, não sobra nenhum restinho na vasilha. Serve para misturar e raspar cremes e massas.



Panela multiuso
Nem grande, nem pequena, todo mundo tem uma panelinha xodó. Escolha uma com 25 cm de diâmetro.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A procura - parte 1

Primeiro antes de procurar algo você tem que saber o que. Eu não sabia. Fevereiro iniciava, minhas férias e minha tarefa de procurar um apartamento em Florianópolis. Onde procurar? O que procurar? Vou dividir com alguém? Bem, fazia um tempo que eu vasculhava os sites das imobiliárias que eu conhecia da cidade. Uma colega de quarto eu também já tinha, a Lais. Só que eu não sabia que procurar apartamento para duas pessoas era muito complicado. Ainda mais com o preço que eu e ela estavamos dispostas a pagar. Não encontrei nada que realmente fosse bom. Fiquei uma semana em Florianópolis, andando para lá e para cá, me perdendo, me achando e realmente ficando irritada. A Lais não pode ajudar nessa tarefa porque ela estava no exterior, voltava apenas em março. Minha mãe não saberia me ajudar, ela seria mais uma perdida na capital. Não era a independência que eu estava procurando? Farei isso sozinha.

Fiquei os sete dias na casa da minha prima Fabiana. Ela também foi mais uma da família que decidiu vir morar aqui. Me deu aquela força, aquela caminha confortável, conversas, papos e jantinhas legais. Como é bom contar com pessoas legais né? Morar sozinha tem muito disso. Você aprende a ser solidário, afinal de contas isso é uma aventura.

Mas a mordomia só ficava ali, no apartamento da Fabi (que inclusive lê este blog). E no final de semana quando eu aproveitei para pegar uma praia, afinal de contas era fevereiro e eu estava na ilha da magia. Durante a semana a busca continuava. Uma semana inteirinha perdida. A situação poderia piorar? Sim, e piorou. Depois de correr, passar alguns dias gastando tempo e gasolina, a mãe da minha futura parceira de apartamento ligou e disse que eles haviam mudado de idéia. Que só procurariam algo para a filha quando sua volta dos Estados Unidos estivesse mais próxima. O que eu respondi? Tudo bem. Sentimentos variados surgiram em mim naquele momento. Raiva, tristeza, vontade de sair correndo e desespero. O que faço agora? Vou procurar kitnets e apartamentos para uma pessoa apenas. Minha mãe adorou a idéia, ela é meio anti-social às vezes. Sem falar que dividir a filha com outras pessoas assim é meio estranho para ela. Ciúme básico acho. Vou morar sozinha mesmo e quem sabe na praia, como eu havia planejado. Quando pensei em morar em Florianópolis minha primeira opção era morar no Campeche. Uma praia bem estruturada que fica mais ao sul da ilha. Só que a necessidade de parceria me fez mudar de idéia.

Encontrei vários cantinhos bons, mas nenhum eu poderia pagar. Então surgiu uma kitnet semi-mobiliada bem pertinho da universidade federal. Era na verdade um corredor de kitnets que fica no térreo de um prédio. Você entra na garagem frontal do prédio e lá estão várias kitnets distribuidas. Eram cinco e uma poderia ser a minha. Fui visitá-la, reparei os móveis e acabei não gostando muito do que vi. Também achei ela fechada demais. "Cadê a janela?" Só havia uma e bem pequena. Seria muito abafado morar ali. Só que era tudo o que eu tinha até o momento.

- "E o carro? Onde posso deixar?" perguntei ao funcionários da construtora que tentanva me convencer a alugar o imóvel.
-"Não tem garagem. Você pode alugar uma do prédio ou deixar ali na frente. O prédio da frente tem câmera de segurança."

Que resposta sacana heim? O que uma câmera de segurança pode fazer se alguém tentar roubar meu carro? Dar uma voadeira das boas? Não. Mas era só isso que eu tinha. E realmente eu estava ficando muito cansada dessa história toda. Fui até a construtora, peguei a lista de documentos que eu teria que apresentar e fiz uma solicitação:

- "Vocês tirando a cama que não gostei e conseguindo um lugar para eu deixar o carro alugo a kitnet".

Voltei para Criciúma, conversei com meus pais e fiquei no aguardo da resposta que nunca apareceu. Ainda bem que a história tomou outro rumo. E para melhor.

Dica: Abra a garrafa de vinho sem abridor

O inverno está chegando e os dias ficam ainda mais propicios para aquele vinho tinto. Melhor se tiver companhia né não? A dica de hoje é para os amantes de um bom vinho. Abrir uma garrafa nem sempre é tão fácil. Por isso sempre é bom ter um abridor, e dons bons, por perto. E se você não tem? Para abrir uma garrafa de vinho sem abridor é só deixar escorrer um pouco de água quente pelo gargalo da garrafa. Como o calor expande o vidro, retirar a rolha fica bem mais fácil.

Legal né? Vou continuar garimpando umas dicas legais na internet. Essa foi retirada do site MdeMulher.


Foto: Banco de imagem sxc.hu

terça-feira, 19 de maio de 2009

Aprendendo a ter paciência

Nos últimos tempos ter paciência é algo que venho exercitando muito. Saber aguardar o momento certo, saber esperar, saber entender que a vida acontece como deve ser e não como você deseja. Claro que planejar e agir buscando algo ajuda muito, mas definitivamente o destino é mais forte. Depois da segunda entrevista foram dois meses sem nenhuma notícia. Sem nenhum e-mail, sem nenhum telefonema, sem nenhum possível novo emprego. Sem iniciar minha carreira no jornalismo.

Florianópolis continuava nos planos, certamente em março eu estaria morando lá. Aproveitei janeiro como nunca. Festas com as amigas e família sempre. Praia, praia e praia. Mesmo o tempo não ajudando muito, era sempre lá que eu estava. Sou rata de praia assumida, amo verão, amo a energia do sol, do mar e de ficar papeando com as amigas na areia. Também gosto de ficar só ali ouvindo o barulho do mar ou a música rolando no mp3.

Aproveitei para paparicar muito a nova integrante da família, a pintcher Ayla. É tão bom ter um dog por perto né? Aproveitava também as outras dogs, a Belinha e Pretinha, que esperavam seus primeiros bêbes. Elas não têm a arregalia de ficar dentro de casa. Elas ficam na parte de baixo de casa, onde tem um espação para brincar. Os filhotes nasceram antes de eu sair de casa. Foi uma angústia. Eu não sabia o que fazer. Uma começou a chorar primeiro, e eu falava: Pretinha está doendo? E ela chorava... Gente! Realmente é angustiante. Depois, acho que prematuramente e por que a outra ganhou, a Belinha também iniciou seu trabalho de parto. Essa foi mais escandalosa. Chorava e ficava cavando no piso. Também falava com ela, mas não tinha muita coisa para fazer. Elas naturalmente sabem o que fazer. Os filhotes nasceram lindos! Foram quatro da Pretinha, um acabou morrendo, e cinco da Belinha. Todos com características das mães, vira-latas e com a cor igual. Caramelos como a Belinha e pretinhos como a Pretinha. Uma fofura! O pai nós não sabemos quem é, mas foi uma experiência interessante ver os filhotes ali.

Fevereiro iniciava. Minhas férias também e a busca por um apartamento. Hora de trasnformar alguns planos em realidade.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Os "singles" crescem a cada dia

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou o aumento de domicílios com um morador. No período de 1991 a 2000 dobrou o número de apartamentos destinados aos “singles” (quem vive sozinho). Também segundo o IBGE, atualmente são mais de cinco milhões de pessoas morando sozinhas no país. Não são os jovens que mudam de cidade por causa dos estudos ou emprego que fazem esse número aumentar a cada ano. E sim quem tem mais de 30 anos, eles somam mais de 87% essa fatia. São pessoas divorciadas, mulheres independentes e o público gay que vem assumindo sua sexualidade.

Essa mudança comportamental fez com que as construtoras investissem em apartamentos idéias para esse público. Os bancos vêm facilitando os financiamentos. Mas essas são pequenas ações comparando a necessidade de muitos. O estilo de consumo de quem mora sozinho é muito diferente. É necessário disponibilizar mais produtos com pequenas porções. Na hora de fazer compras no mercado temos que pensar bem no que levar e às vezes nem podemos levar o que realmente queremos. Isso porque nem todos os produtos são diferenciados para quem mora sozinho e acabam estragando. Por exemplo, você compra pão fatiado e tem que ficar comendo a semana inteira para não estragar. Algumas empresas já observaram isso e começaram a fabricar produtos diferenciados. Mas o preço é altinho demais. Por enquanto continuamos a nos virar como dá.

Fontes:

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Cozinhar está na moda

Reunir os amigos para uma jantinha e aproveitar para jogar conversa fora, jogar videogame ou ainda outro jogo qualquer. Quem já não fez isso? Cozinhar para uma pessoa só não tem muita graça. Dividir uma janta com alguém é sempre melhor. Morar sozinho tem dessas coisas.

Na convivência diária com a cozinha outra mudança acontece: surge a necessidade de aprender pratos diferentes. Sinceramente fazer sempre a mesma massa, o mesmo arroz, o mesmo feijão não dá certo. Aprender as mais variadas combinações, sentir os cheiros, o gosto e ver que no final você conseguiu transformar tudo em um prato delicioso, é muito bom.

Sabe o que todo esse comportamento vem causando? A moda de cozinhar entre os jovens. Quem nasceu com a cultura fast food encontra na comida caseira uma alimentação saudável e o prazer de cozinhar. Sim, cozinhar está tornando-se uma forma de terapia. Mas o melhor de tudo é a conversa que rola sempre ao redor de um fogão rodeado por amigos.

Na contramão da história

Comer fora de casa continua sendo um hábito muito comum e algumas projeções dizem que esse costume vai aumentar muito. São 45 milhões de brasileiros que almoçam fora todos os dias. Em 2004 o segmento cresceu 15,5%. Segundo dados da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) em 15 anos 40% de toda despesa com comida será em alimentação fora de casa.

Eu gosto de inventar combinações para massas. Molho branco com palmito, com carne moída, com molho de tomate fresco e manjericão... ai ai que fome! Ainda vou aprender amis cosias, só sei que o negócio mesmo é temperar, pimentinha de leve é o que há. E você? O que gosta de inventar?

Fonte: http://www.diarioon.com.br/
Foto: sxc.hu

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A influência dos números

Dizem por aí que os números passam vibrações e que a combinação deles gera algumas respostas. Você sabia que o número do seu apartamento pode influênciar na convivência das pessoas que moram nele? Sim, isso pode acontecer. Cada número tem com ele vibrações positivas e negativas. O negócio é saber qual vibração númerica seu apartamento tem e tentar contornar as vibrações negativas. Quem ajuda nisso é o site da numeróloga Aparecida Liberato (a irmã do Gugu hehe). Basta informar o número da sua casa ou da porta do apartamento e ver o que eles significam.

Vale dizer que a numerologia não é só mais uma técnica de advinhação, e sim uma ciência que estuda os números e suas influências sobra as pessoas. Até Pitágoras aparece na história, segundo ele os "números possuem uma virtude mágica por serem os vínculos que unem o céu à terra, o espírito à matéria". Ela era conhecida e utilizada pelos fenícios, babilônios, egípcios, gregos, romanos, chineses, árabes e caldeus. Sim, ela é antiga mesmo. Então, vale uma espiadinha né? São duas categorias de numerologia a Pitagórica e a Cabalística.

A tatuagem

Minha busca por um emprego em Florianópolis continuava. A empolgação com a academia também. Todos os dias eu vestia minha roupa especial para exercícios e ia movimentar o corpinho. Três dias de musculação e dois de ginástica. O lado bom era o corpo ficando legal e os gatinhos da academia. Sempre tinha algum para olhar. Pela primeira vez na vida estava fazendo uma dieta, na verdade uma reeducação alimentar. Tudo isso para ficar com o corpinho sarado para o verão e para a nova tatuagem. O desenho não era um simples enfeite no meu corpo, era mais uma das coisas que eu deveria fazer antes de sair de casa. Uma forma de levar minha família para onde quer que eu fosse.

Enquanto outras entrevistas não surgiam fui pensando como seria o desenho. Decidi fazer quatro borboletas e uma frase. Borboletas com estilos diferentes representariam cada membro da família. A frase "Deixe Estar" é em homenagem a minha falecida vó Irene e também um lembrete para ter paciência na nova fase da vida. O lugar? Abaixo da axila do braço esquerdo. O lugarzinho ali é dolorido então pensei em fazer com anestesia. Fui até o tatuador, escolhi os desenhos, defini preço com anestesia e marquei a data. Estava tudo pronto, no dia seguinte o desenho estaria ali fixo na minha pele.

Era sábado, 11 horas era a sessão. E assim aconteceu. Combinei com minha irmã para ela estar presente sem falta, não queria fazer isso sozinha. Pomada anestésica aplicada, meia hora para ela fazer efeito, desenho "carimbado", irmã do meu lado é hora de começar. Ziiiiiii.... PQP a pomada não fez efeito nenhum! Sabia que isso iria acontecer. Solução? Começar a conversar com minha irmã. Conversei por uma hora e meia. O tatuador não suportava mais. Só parei de conversar quando quase desmaiei e depois de algumas broncas. Tenho um certo problema com sangue, agulhas e dor. Depois dos primeiros traços eu vi o mundo ficar amarelo, o enjoo bater, sentir calafrios e ficar mole. "Pode parar um pouquinho? Acho que vou desmaiar." Correria geral, copinho de água, cabeça entre as pernas... não desmaiei, mas fiz um show. Depois de cinco minutos tudo voltou ao normal e a dor continuou. Não desmaiei mais e a tatoo ficou linda.


A ordem das borboletas seguindo as estrelinhas ali: Eu, Nilza (mãe), Bruna e Vilson.

Fiquei com dor no corpo todo por ter ficado rígida na cadeira por tanto tempo. Também paguei mico andando com a roupa suja de sangue no centro da cidade, mesmo com o curativo água e sangue vazaram um pouco. Confesso que a frase é a parte que mais gosto na tatoo, minha vó era realmente especial. Pronto, tatuagem feita. Agora é continuar tentando...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Vai uma ajudinha ai?

Está procurano um (a) colega de apartamento? Um quarto? Uma república? Seus problemas acabaram! Existe um site que pode te ajudar nessa hora. O Mora Comigo é tipo um classificados de pessoas que procuram colegas de quarto, apartamento e casa. Existem muitas ofertas por lá. E o melhor, o serviço é gratuito. São ofertas de todo o Brasil. Boa sorte.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Segunda entrevista

O verão estava chegando e seleção para o caderno de verão do Diário Catarinense também. Mais uma tentativa de mudança de emprego e cidade. Currículo anexado, texto de apresentação escrito no corpo de email e um aperto no enviar cheio de esperança. Após alguns dias a resposta: "Você pode comparecer para uma entrevista na próxima sexta-feira às 14 horas?" Respondi rapidamente: "Claro que sim moça do recursos humanos".

Uma folga pendente sempre é bem-vinda nessa situação. Lá fui eu para a entrevista em Florianópolis. No caminho muita música. Entre as tantas uma do Rappa que dizia: "Deixe o mundo avisar o teu nome? Sete vezes escrevi o seu nome. Deixe o mundo avisar de teu nome, um mundo assim bem grande... todas as portas vão se abrir." Saber do seu nome? É, está na hora de começar a mudar algo. Após três horas de ônibus e táxi até o prédio do Diário no bairro Coqueiros no continente, lá estava eu. Cheguei alguns minutos adiantada. Sentei no banquinho de frente para o mar, reli algumas coisas que julguei cair na prova e pensei muito. Imaginei coisas, sonhei possibilidades e como seria pedir demissão. Também pedi para Deus iluminar meus pensamentos. Mais alguns minutos quietinha e era hora de entrar e fazer a tal entrevista.

Perguntas, interpretação e prova de inglês. Essa era a entrevista que na verdade era um teste. Fiz algumas coisas, "chutei" todas as questões da prova de inglês e sai com a certeza que não passaria. Infelizmente não sei quase nada de inglês. Voltei pensando que mais uma vez não havia conseguido entrar no mercado de trabalho de comunicação da capital. Voltei embora pensando muito no banco de ônibus. Ouvindo minhas variadas músicas e pensando em outras alternativas.

Mesmo assim mandei email e liguei para saber quando sairia a resposta. Depois de um email dizendo que a resposta sairia em uma semana, recebi o email dizendo que eu não era a escolhida para a vaga. Mais uma vez a luta tinha que continuar. Só preciso de um espaço, só um lugar para mostrar o que posso fazer.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Já escolheu sua cama?

Adoro os desings e suas idéias. Repara nas idéias de camas que os caras tiveram. Encontrei essas fotos após uma dica do pessoas do Cousinha, um twitter que tem um conteúdo sobre design. É uma coleção moderna e criativa feita por desings de todo o mundo. Coloco embaixo de algumas fotos o preço do mimo. De qual você gosta mais?


Disposable Cardboard Bed
The Scoop Bed (prática essa né)
Magnetic Floating Bed (louca essa!)

Sunset Chaise Lounge (o bom é o visual an)

Sleeping Tube (essa dai parece uma cama de bronzeamento)

The Embrace Lounge


Flotiform Bed (muito fofa essa)
Private Cloud Rocking Bed


Tree Bed $15.000
Geometric Bed
Sampon Daybed Outdoor Bed


Floating Bed Chicago
Float Bed $25,000
Housefish Suspended Bed

sábado, 9 de maio de 2009

Estou curada

Dia das mães também é dia de visitar os pais, amigos e matar um pouco a saudade de todos que deixei por Criciúma. Mas não é sobre isso que vou falar aqui no texto, e sim sobre minha cura. Não é cura de alguma doença e sim do coração. Sabe quando o amor não dá certo? Para piorar era o primeiro amor, família atrapalhou e outras situações. Enfim, a ferida ficou no peito por muito tempo. Fiquei com medo de amar. Deixei esse campo da minha vida estacionado. O que fiz? Festei bastante, beijei alguns meninos que estavam na minha lista de sonho de consumo, outros que não estavam, trabalhei muito, estudei... mas nunca mais amei ninguém. Meu coração estava com medo de sofrer novamente.

Ontem sai aqui em Criciúma. Fui na boate mais badalada na sexta-feira, a 1051. Esquenta com as amigas, risos, fofocas a balada. Dancei muito, ri muito e beijei. Mais uma vez foi beijar por beijar. Sem apego, sem interesse de seguir a diante, sem vontade de sofrer novamente por alguém. Só que isso me fez ter a certeza que toda essa história não combina mais comigo. Há tempos atrás eu achava isso super legal. É hora de tocar a vida em frente. Esquecer os erros e não ter medo de sofrer tudo novamente, ou não. Ontem vi que isso é possível, não por causa do cara, mas por causa de tudo que analisei. Não quero mais beijar por beijar. Não quero ficar com alguém que eu sei que nem vou mais falar novamente, porque é isso que faço. Não quero mais ser vazia. Quero pensar em alguém quando uma música romântica toca. Quero ter alguém como companhia durante todos os filmes que vejo, na praia, no frio do inverno, nas alegrias e tristezas. Morar sozinha faz essa necessidade de alguém ser maior, isso é bom para mim. Preciso amar novamente, a cura pelo menos já aconteceu. O medo foi embora.

Cadê o presente da mãe?

Dia das mães é dia de fazer uma visitinha, dar um abraço gostoso na pessoa que te aturou e te atura desde sempre. Também é sinônimo viajar, pegar estrada, enfrentar fila e perder algum tempinho dirigindo. Nada perto de tudo o que ela já fez para você não é?

Não vai ter como ir visita-la? Um oceano te separa dela? Trabalho? Imprevistos? Deixou para comprar o presente em cima da hora? Encontrei uma dica no site Bolsa de Mulher justamente para você. O site aponta 10 tipos de mães e entre eles a mãe distante. "Ela está dentro do seu coração, mas mora bem longe de você? Bem, isso não é motivo para esquecer o presente. Vários sites e lojas têm a opção de entrega à distância. Flores, bombons e outros mimos são as opções. Independentemente do produto escolhido, o importante é ela saber que, mesmo longe, você não esqueceu do dia dela."

Encomende o presente já. Ele pode até chegar atrasado, mas vai chegar. Use o telefone, msn, orkut, email e dê um jeito de desejar um feliz dia das mães para quem mais te ama nesse mundo.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Missão encontrar um canto e cuidar dele...

Arrumar sua casa é algo super legal. Você viaja nas possibilidades de decoração, cores de parede, cama, armário, mesa, cadeira... são tantas combinações interessantes. Isso tudo dá muito trabalho, mas depois você esquece e só aproveita.

Passar em todas as imobiliárias é a primeira coisa que devemos fazer. Procurar nos jornais anúncios de aluguel, sites, dicas de amigos e qualquer dica que surgir. No meu caso foram três semanas procurando um cantinho ideal, ainda bem que conseguimos. Depois vem a papelada para fazer o contrato, aprovação de fiador, locatários e por fim conferir a vistoria. A parte mais legal é comprar o que precisa. O ruim aqui é que tem que pagar né, mas tudo vale a pena. Ainda temos coisas para arrumar aqui, mas até a metade do ano tudo fica certo. Existem casos que organizar um apê demora muito mais. Ainda mais quando você começa do zero, aluga um apê sem móvel nenhum.

Encontrei esses vídeos do programa Básico, do canal de TV Multishow, e divulgo aqui no saindo de casa. As matérias falam um pouco o início da mudança, como proceder e a evolução que sair de casa causa nas pessoas. Aperta o play ai :D



Ei vocês ai...

Enquanto não conseguia um novo emprego, ou minha transferência definitiva para Florianópolis, eu fazia alguns trabalhos para a loja do Bistek recém inaugurada na cidade. Organizar a praça de alimentação, implantar nova campanha de publicidade, alguns detalhes do marketing e também organizar a equipe para participar de alguns eventos. Em uma noite de segunda-feira, mais precisamente 24 de novembro, aconteceu o dia de homenagem na Assembléia Legislativa. O evento era para ter acontecido duas semanas antes mas a chuva que teimou em cair no estado fez com que muitos eventos fossem cancelados, inclusive esse na sua primeira data, dia 10. Desta vez as pessoas da empresa que haviam prometido estar presentes anteriormente não poderam ir. Então lá fui eu acompanhar a solenidade. O Giovane, um dos funcionários da loja, representou a empresa. A representante seria eu, mas não quis fazer isso por alguns motivos básicos. Não tinha um modelito adequado e também meu plano era deixar a empresa, que tal repassar a missão de representá-la para alguém? Acho que Giovane seria ideal. Sabe alguém que realmente sabe tratar bem as pessoas e gosta de fazer isso? Ele é assim.

Lá estavam todos os deputados estaduais, os prefeitos da cidade (o da época e o eleito), a senadora, os convidados e alguns politicos que resolveram dar o ar da graça. Claro, quem não é visto não é lembrado. Uma puxação de saco. Euzinha estava sentada em uma das cadeiras fofinhas da parte superior da assembléia, no cantinho direito, com minha bolsa preta no colo, uma máquina digital mal configurada e um guarda-chuva escondido disfarçadamente em baixo do banco. Fiqeui olhando o pessoal da imprensa trabalhando, ouvindo o nome dos homenageados, cantando hino nacional, e olhando muito para quem estava ali representando o estado. Alguns pensamentos surgiam na minha cabeça:

"Gente, olha o bigode do homem!"
"Nossa que massa! Essa tia que esteve na segunda guerra mundial e hoje ainda faz caridade merece mesmo!"
"O que??? A irmã do colégio São Bento sendo homenageada??? Ah por isso que o Tadeu está com crachá de imprensa."
"Devia ter solicitado um crachá desses para mim, ai queria ser imprensa... será que tem vaga na TV da Assembléia?"
"Quantos será que esses caras roubam da gente por mês?"
"Gente a careca do Amim está meio amarelada... e esse Dário Berger, que feliz que o cara é. Também, prefeitinho eleito de floripa..."
"Não acredito que a mulher do topete se elegeu?? E o topete é igual!"
"Opa, um jornalista bonito!"
"Quero ver agora no hino de Santa Catarina quantos deputados sabem cantar... um, cinco, oito!!! Opa tem um só cantarolando no ritmo!"

Enfim, minha mente pensou, analisou e contou a solenidade toda. Confesso sentir preconceito em relação a todos. Pode ter alguém ali que realmente faça algo, mas saber resistir ao poder não é nada fácil. Também passou em minha cabeça trabalhar no setor de comunicação da Assembléia, como me sairia trabalhando com essas pessoas que causam-me insegurança? Mudaria minha visão nada boa dos políticos? Não sei, mas talvez trabalhar na TVAL seria interessante. Para onde mando meu currículo? Afinal de contas a luta continua.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Sapatos, botas, sandálias..

Arrumar guarda roupa não é fácil. Se você tiver pouco espaço para guardar suas coisas então pior ainda. É roupa de inverno, roupa de verão, roupa de cama, toalhas, roupas íntimas e de praia. Isso tudo já ocupa muito espaço. Onde vão os sapatos? Nós mulheres temos uma certa tendência a comprar muito sapato e sabemos como é difícil organizá-los depois. Sapateiras ou fundo dos armários são locais ideais. Quem não tem muito espaço em casa para ter um armário especial tem que se virar nos trinta. Fuçando a internet encontrei algumas fotos de espaços para nossos mimos, e vou postar aqui.

Antes de tudo fica a dica: Antes de guardar um sapato deixe ele respirando. Passe um pano, limpe-o e depois guarde com todo carinho. Conservação também é importante.
Essa primeira é uma dica do Blog Láemcasa. Adaptaram uma estante usada em hotéis para guardar chaves em uma sapateira. Coisa de americano, ficou super diferente né?
Para guardar nos armários uma dica é usar um kit. São cinco pares por caixa e a sacola ainda pode ser usada em viagens. Ele custa R$ 29,00 no site QueBarato.



Do blog A casa está cheia de flores encontrei essas três dicas. A tradicional sapateira e/ou armário.
Você também pode usar as caixas dos próprios sapatos e facilitar a procura colocando fotos dos calçados. Usar caixas ocupa um grande espaço, mas vale a dica.

Para finalizar mais um kit. Essas caixas transparentes são muito utilizadas por profissionais e podem ser organizadas em pilhas de até cinco sapatos.

Entrevista número um

Uma ligação! Isso mesmo, uma ligação! "Magali, aqui é da Record News e vimos seu currículo no site Acontecendo Aqui (um site voltado a comunicação). Temos uma vaga no marketing da emissora, queria saber se você tem interesse". Como? Uma ligação? Emprego? Fiquei toda perdida e feliz. Nem acreditava muito, meu sonho estava virando realidade. Conversei, tirei algumas dúvidas, perguntei salário, o que faria e marquei uma entrevista com eles. Lá fui eu, conversar no outro dia. Sai de Criciúma para Florianópolis só para fazer a entrevista. Por uma hora e meia fiquei lá. Conversei com quem está saindo do cargo e com quem seria meu futuro chefe. Acho que falei bem até. Mas como no espetáculo da vida quando tem um tempinho de suspense tudo fica melhor, assim aconteceu. Sai da Record aguardando uma resposta. E assim fiquei durante um final de semana todo. Pensando sobre como seria se a resposta fosse sim, e como seria se a resposta fosse negativa. Como pedir demissão? Qual a reação do pessoal? Vou pegar todos de surpresa? Conversei com poucas pessoas sobre isso, queria esperar dar tudo certo até contar a boa nova.

Abro aspas no texto para descrever algo interessante, ou talvez uma conscidência do destino. Fui pagar uma conta nesta segunda-feira. No balcão havia uma caixinha com várias frases bíblicas e pensamentos. Pensei: "Vou tirar um bilhetinho e ver o que ele me diz". Sempre faço isso quando vou na loja. Mentalizei a pergunta "O que fazer na minha vida, ir para o novo emprego?" E a resposta foi: "Sou seu Deus, não tenha medo eu te ajudo". Melhor resposta que essa não poderia existir. Obrigada Deus!

Então, depois da angústia a resposta negativa. Não foi dessa vez. Depois soube que quem seria meu futuro chefe contratou alguém que ele já havia trabalhado. Um final razoavelmente bom para encarar. A luta tinha que continuar.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Uma ajuda na cozinha

Tem horas que miojo enjooa, suas mil variações de macarrão não são mais suficientes, brigadeiro não é recomendado no almoço e nem batida de banana. Chegou a hora de recorrer a receitinhas super fáceis. Você tem um livrinho super fofo de receita que era da sua vó? Ótimo! Você nem sabe fritar um ovo? Mais uma vez a bendita internet entra em cena. Claro que também tem as revistinhas de culinária vendidas nas bancas e filas de supermercado, mas nada como a praticidade da internet. Existem alguns sites que acesso sempre, vou repassar a dica:

- www.suadieta.com.br/receitas/ (receitas saudáveis :D)

- panelinha.ig.com.br/home_ig_praticas.html


- http://tudogostoso.uol.com.br/

Também acesso o site da Ana Maria Braga, ela é meio chata mas algumas receitas são legais.

É hora de começar a dar tchau

Após três meses da colação de grau em jornalismo várias dúvidas surgiam: o que fazer agora que consegui me formar nos dois cursos como pensei? Continuar com o marketing ou encarar o jornalismo? Ter que começar tudo novamente? Confesso que essas dúvidas ainda existem, mas resolvi não pensar muito nelas. Criei assim uma meta, ou no sentido mais romântico um sonho, que deveria ser alcançada até o final do ano. Para não esquecer disso coloquei como papel de parede do computador onde trabalhei por quase cinco anos a seguinte imagem:




Ao olhar essa imagem lembrava o que realmente queria. Uma forma de não perder o rumo, continuar voltando minhas energias para isso e mandar o medo embora. Sem falar que se o dia no trabalho estivesse meio chato eu olhava para a imagem e mentalizava: "Falta pouco!".
Na foto a praia Mole, em Florianópolis. A frase da música do Ed Motta um lembrete da meta de morar sozinha na capital do meu estado, onde fica essa praia ai. Iniciei o ritual da busca ao sonho mandando currículos para vários lugares. Jornais, revistas, assessorias de imprensa, emissoras de TV, sites de emprego e etc. Algumas respostas, nenhuma positiva e na maioria dos casos indiferença. Mas mesmo assim iniciei o ritual de sair de casa. Avisar aos pais, procurar alguém para morar junto e até fazer uma tatuagem para lembrar minha família e minha vozinha linda que tanto amei. Aos poucos fui conquistando a paciência e a confiança em Deus de que tudo aconteceria no momento certo.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Quebra galho na internet

Quebrou coisa ali, falhou outra lá, tem que arrumar aqui, limpar ali, tirar mancha lá... como vou fazer isso? Sempre tem alguma coisa para ser consertada no apartamento/casa. Se você mora em apartamento e o seu condomínio tem um quebra galho, sorte sua. Chame o tiozinho que ele resolve o problema. Caso contrário a saída é chamar a assistência técnica. Dependendo a cidade onde você mora, a sua situação financeira e o tempo disponível; essa pode não ser a melhor alternativa. Se você for homem e entender dessas coisas melhor, agora algumas meninas tem dificuldades. Mas o Saindo de casa existe para judar você. Acessando o Folha Online, descobri alguns sites que podem te ajudar nessa horas.

Na hora de agir cuidados básicos devem ser tomados. Desligar energia, fechar o registro da água, usar ferramentas corretas e um calçado de borraça são alguns deles. Também vale ficar atento aos sites que aparecem por ai. Nem sempre as dicas estão corretas, assim tente encontrar algum realmente de confiança. Aqui vão alguns que foram listados pela matéria. O critérios de escolha foram a forma didática de ensinar e a confiabilidade.


- http://www.multicoisas.com.br/

- http://www.bemsimples.com.br/


Uma arte utilizada na matéria de Pedro Andrada e Vitor Moreno, mostra em que a internet pode te ajudar.


Saindo...

Há seis meses atrás decidi que algo deveria ser mudado na minha vida. Era hora de correr atrás dos sonhos deixados de lado por causa da correria e por oportunidades surgidas. Fiz uma escolha, fiz coisas para torná-la realidade e também fiz faculdade de jornalismo. Era hora de fazer mais alguma coisa. Ficar lembrando esse sonho de criança nascido no sofá da sala enquanto assistia os jornais na TV e via aquelas apresentadores com modelitos lindos, não adiantava nada. Os modelitos chiques hoje não combinam muito comigo, sou básica e hippie demais, mas o jornalismo ainda combina. Ainda é meu sonho e minha meta. Final das aulas do meu último semestre de jornalismo com direito a apresentação de projeto de rádio e da monografia. Era junho e a aprovação em todas as matérias restantes aconteceu. Não fiz festa de formatura dessa vez. É algo legal, claro que é, mas eu já havia feito uma há três anos atrás quando me formei em Publicidade e Propaganda. Meu pai, minha mãe, minha irmã, meu cunhado, meus familiares e amigos já tinham sentido o gostinho da comemoração. Dançar valsa novamente não era algo que eu realmente queria fazer. Sem falar que a festa de formatura é cara, gastar quase três mil não estava no planejado, ainda mais quando meu pai não queria ajudar em nada.



Deixei de lado o ritual clássico decidindo fazer apenas a colação de grau. Por coinscidência era dia do aniversário do meu pai, 19 de setembro. Foi em 2008, era um dia de clima ameno, um dia bom para uma comemoração em dose dupla. Fiquei feliz por dar esse presente de aniversário para o meu pai Vilson. Claro que o presente também era para minha mãe Nilza e principalmente para mim. Meu pai colocou uma de suas combinações para eventos sociais e minha mãe o conjuntinho cinza brilhante usado em todos esses momentos onde uma roupa diferenciada é solicitada. Constatei isso esses dias acessando meu orkut. A maioria das fotos que ela aparece esta vestida com esse terninho. A colação foi no auditório da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul. Lugar onde são feitas palestras, apresentações e aulas mais elaboradas. Uma sala branca, com o chão forrado por um carpet azul marinho, duas grandes fileiras de cadeiras azuis com a logomarca da universidade bordada no encosto, um palco, mesa para acomodar os convidados para as palestras, bandeiras do estado, do país e da instituição completavam o ambiente. Também havia um data show, mas a ocasião não necessitava dele. Estavamos lá depois de quase uma hora de BR-101. A Unisul fica em Tubarão, distante quase 70km de Criciúma, cidade onde nasci e vivi os primeiros 26 anos de vida. A Darlete, coordenadora do curso, foi quem conduziu a cerimônia que durou menos de 15 minutos. Juramento, leitura de alguma coisa, assinatura de uns papéis e pronto: uma jornalista com diploma. Quer dizer, o diploma eles só me entregaram em janeiro. Meu sonho de criança estava realizado. Eu me tornei o que eu queria ser quando crescer. Esses foram os últimos momentos na universidade onde estudei sete anos da minha vida. Foram tantas histórias, segredos, paixonites, um amor, amizades verdadeiras, colegas conquistados, conhecimento adquirido, projetos, festas e o bar. Viva o bar da faculdade e a reunião com os amigos. Comer batata frita e tomar uma cervejinha no final da aula era muito bom. Ou no meio da aula também, tudo dependia do dia. Atualizar os papos, comentar sobre o que aprendemos, acertar detalhes de trabalhos e falar da vida de cada um. "Como foi o final de semana?" "E o namoro vai bem?" "Conseguiu aquele estágio?" "Tua família como está?" "Aquela festa foi legal?" "Aproveitou a liquidação?" "Vai dizer que ela fez isso?" Quantas conversas, quantos segredos e quantas mudanças. Ao entrar na faculdade muita coisa muda. Acaba a fase de colégio e começa a fase de entender o que o futuro pode te reservar.



Finalizei uma fase da minha vida e iniciei outra nesse dia. Completando os rituais da minha simples e tão importante formatura, voltei para Criciúma dirigindo o carro novo do meu pai. Ele sonhou tanto com esse carro que no início tinha até medo de dirigí-lo. Eu o ligava, eu o levei para o padre benzer (pais católicos e seus ritos sagrados) e eu que o dirigi pela primeira vez. Era um sonho realizado e ele nem acreditava naquilo. "Um carro zero, e meu?" Era mais ou menos isso que passava na sua cabeça. "Para um açogueiro ter as filhas formadas, um carro, uma casa... está muito bom. Quem diria que eu conseguiria isso?". Ele sismou não poder ser nada além do que era. Eita pensamento bobo irritante, mas fazer o que, esse é seu pensamento. Não posso mudá-lo. Chegando em Criciúma fomos até um restaurante escolhido por mim. Momento único, momento importante onde as pessoas que mais amo estavam presentes. Com a barriga cheia voltamos para casa.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Ah não! Sete anos de azar.

Morar em uma casa com pouco espelho não é fácil. Você tem que analisar o modelito, secar o cabelo olhando no espelho ou simplesmente ficar uma hora analisando todas as gordurinhas extras que você tem que eliminar. Agora tente imaginar um banheiro sem espelho? Impossível. Quando cheguei aqui no meu amado apê azul aquário (conto isso depois) foi essa a situação que encontrei. Logo pensei: uso o espelho que tenho no meu quarto em Criciúma. Parto ao meio e coloco um pedaço no banheiro e outro no quarto. Perfeito!

Aproveitei minha primeira ida para Criciúma para trazer o espelho. Fui finalizar minha saída da empresa que pedi demissão. Coisa rápida, sai no domingo e voltei na segunda-feira para ilha. Visitei família, matei saudade da cachorra, almocinho da irmã e a tão sonhada ida a vidraçaria. Infelizmente o espelho do R$ 1,99 ficou em um pedaço só, por ser muito fino ele não foi resistente o suficiente para ser partido ao meio. Mas tudo bem, pelo menos meu banheiro teria espelho. Ele veio embrulhadinho no papel junto comigo no ônibus. Confesso que fiquei com medo que ele caisse na cabeça da senhorinha que ficou no banco abaixo do espelho. Mas deu tudo certo, ninguém morreu e o espelho chegou certinho.


Em casa uma tragédia aconteceu: quebrei o espelho. Fui colocá-lo "delicadamente" sobre minha cama e só ouvi um som baixinho de algo partindo. Isso significa sete anos de azar. Sinceramente, azar é algo que não posso ter ao mudar de cidade, a tentar uma carreira profissional nova e ainda encontrar um namorado. Só que eu tive o azar de conseguir ter mais azar. O que fazer? Jogar fora claro. Por precaução pensei em armezanar o vidro de um jeito que não machucasse ninguém ao ser pego do lixo. Não encontrei nada adequado. Fui deixando... deixando... deixando... Coloquei o espelho fora este sábado, um mês depois do ocorrido. Espero que o azar tenha ido embora junto. Como todo ser humano procurei maiores informações no google. Descobri pouca coisa, mas o Feng Shui disse que não presta deixar algo quebrado. Se for na casa nova então, tem que fazer uma limpeza energética. Vou fazer isso... quem sabe a sorte não volta? Depois que quebrei o espelho perdi um emprego. Em contra partida consegui uns freelas. Mas sabe como é, não posso correr o risco de ficar com esses sete anos de azar.

A decisão

A vontade de mudar de cidade surgiu numa viagem para Florianópolis. Depois de um semestre danado, monografia, projeto de rádio e a última matéria do curso, eu realmente precisava disso. Agora era hora de aproveitar um pouco e esperar a formatura. O estresse era tanto e viajar com as amigas ajudaria muito. Ir no show do rapper JaRule mais ainda. Dançar, rir e ser feliz. Para vocês terem uma noção, fui conseguir esquecer minha rotina semanal de faculdade e trabalho só no domingo, praticamente na hora que estavamos voltando para Criciúma. Apesar de minha cabeça estar cansada, perdida e meio atordoada, a cidade me fisgou. Eu tinha que morar ali, na ilha da magia. Quando atravessei a ponte que leva ao continente pensei: "um dia vou morar aqui." Vale dizer que todos que chegam a cidade pensam isso. Uns até nem voltam mais para casa. Florianópolis tem uma mágia inesplicável. Várias piadinhas são feitas sobre isso. Uma delas é que deveria ser feito um portal na entrada da cidade dizendo: "Seja bem-vindo à ilha da magia, aproveite tudo o que puder só não esqueça de voltar para casa." Se o portal existisse eu seria mais uma das turistas que ignoraria a mensagem, e aqui estou. Claro que além da energia positiva desse lugar, a parte profissional pesou muito na decisão da mudança. Analisando o mercado de comunicação daqui, existem mais oportunidades de trabalho. Enfim, chegava a hora de começar a fazer algo para que a mudança fosse feita.