quinta-feira, 28 de maio de 2009
A procura - parte 2
Confesso que voltar para Florianópolis, por incrível que pareça, não era algo que eu queria fazer. Aquele rolo todo da semana anterior acabou com minhas energias e a esperança de encontrar algo. Começar tudo novamente parecia algo terrível para mim. As mesmas imobiliárias, os mesmos apartamentos... mas outra ligação aconteceu: "Maga, está tudo certo. Nós vamos dividir o apartamento. Vamos para Floripa?" É, não tinha como fugir.
Terça-feira cedinho lá estava eu, minha prima e minha tia Fátima dentro do meu FordKa deslizando pela BR-101. Comuniquei a minha prima Fabiana que estaria chegando para mais uma semana de procura. Também informei para as novas companheiras de busca do apê perfeito que eu tinha visto dois interessantes. Chegando na cidade foram eles os primeiros que vimos. Mas além de ter alguma mobilha, ser de três quartos e de preferência ter os itens da cozinha; o apartamento deveria ser perto da UFSC ou no centro. Sem falar no preço. Imagina encontrar tudo isso e por um preço acessível? Em época onde todos procuravam a mesma coisa? Sim, era uma aventura e tanto. Fomos em muitas imobiliárias e encontramos poucas opções. A primeira um apartamento muito fofo, mas dos três quartos um era pequeno demais. Também não tinha garagem coberta e ficava longe da UFSC e do centro. O preço era bom. Depois encontramos outro que não tinha móveis. Mas tinha garagem, era próximo a UFSC e todos os quartos eram bons. Por precaução reservamos os dois. E seguimos para a segunda fase.
Vamos preparar a papelada? Sim, mas quem disse que é fácil? São inúmeras informações e papeladas que devem ser entregues em 24 horas. Sim, apenas um dia para conseguir tudo. Só que nem tudo o que é solicitado fica pronto nesse limite. Por exemplo a escritura de um imóvel, o fiador obrigatóriamente tem que apresentar esse documento. Sem falar que os documentos deveriam ser enviados via fax, porque o correio demora muito. Adivinha? O fax não funcionava. Outra parte difícil foi comprovar a renda necessária dos locatários. Realmente foi um estresse. Ainda bem que tinha a casa da minha prima Fabiana para fugir depois desses dias loucos.
Mas nessa correria de encaminhar materiais a história mudou novamente. A culpa? Do fax.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Utensílios legais

Se tiverem divisórias, são perfeitos. Você lava os talheres, separa-os por tipo e guarda direto na gaveta.

Espalhe alguns pela cozinha. Acomodam desde panos de prato até conchas e escumadeiras.

Assim, sua mesa estará sempre chique. Basta colocá-los sobre uma toalha lisa de cor forte.

Substituem muito bem a batedeira e são fáceis de lavar.

Facas na gaveta são perigosas. Procure jogos com suporte.

Pão-duro
Com ele, não sobra nenhum restinho na vasilha. Serve para misturar e raspar cremes e massas. Panela multiuso
Nem grande, nem pequena, todo mundo tem uma panelinha xodó. Escolha uma com 25 cm de diâmetro.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
A procura - parte 1
Fiquei os sete dias na casa da minha prima Fabiana. Ela também foi mais uma da família que decidiu vir morar aqui. Me deu aquela força, aquela caminha confortável, conversas, papos e jantinhas legais. Como é bom contar com pessoas legais né? Morar sozinha tem muito disso. Você aprende a ser solidário, afinal de contas isso é uma aventura.
Mas a mordomia só ficava ali, no apartamento da Fabi (que inclusive lê este blog). E no final de semana quando eu aproveitei para pegar uma praia, afinal de contas era fevereiro e eu estava na ilha da magia. Durante a semana a busca continuava. Uma semana inteirinha perdida. A situação poderia piorar? Sim, e piorou. Depois de correr, passar alguns dias gastando tempo e gasolina, a mãe da minha futura parceira de apartamento ligou e disse que eles haviam mudado de idéia. Que só procurariam algo para a filha quando sua volta dos Estados Unidos estivesse mais próxima. O que eu respondi? Tudo bem. Sentimentos variados surgiram em mim naquele momento. Raiva, tristeza, vontade de sair correndo e desespero. O que faço agora? Vou procurar kitnets e apartamentos para uma pessoa apenas. Minha mãe adorou a idéia, ela é meio anti-social às vezes. Sem falar que dividir a filha com outras pessoas assim é meio estranho para ela. Ciúme básico acho. Vou morar sozinha mesmo e quem sabe na praia, como eu havia planejado. Quando pensei em morar em Florianópolis minha primeira opção era morar no Campeche. Uma praia bem estruturada que fica mais ao sul da ilha. Só que a necessidade de parceria me fez mudar de idéia.
Encontrei vários cantinhos bons, mas nenhum eu poderia pagar. Então surgiu uma kitnet semi-mobiliada bem pertinho da universidade federal. Era na verdade um corredor de kitnets que fica no térreo de um prédio. Você entra na garagem frontal do prédio e lá estão várias kitnets distribuidas. Eram cinco e uma poderia ser a minha. Fui visitá-la, reparei os móveis e acabei não gostando muito do que vi. Também achei ela fechada demais. "Cadê a janela?" Só havia uma e bem pequena. Seria muito abafado morar ali. Só que era tudo o que eu tinha até o momento.
- "E o carro? Onde posso deixar?" perguntei ao funcionários da construtora que tentanva me convencer a alugar o imóvel.
-"Não tem garagem. Você pode alugar uma do prédio ou deixar ali na frente. O prédio da frente tem câmera de segurança."
Que resposta sacana heim? O que uma câmera de segurança pode fazer se alguém tentar roubar meu carro? Dar uma voadeira das boas? Não. Mas era só isso que eu tinha. E realmente eu estava ficando muito cansada dessa história toda. Fui até a construtora, peguei a lista de documentos que eu teria que apresentar e fiz uma solicitação:
- "Vocês tirando a cama que não gostei e conseguindo um lugar para eu deixar o carro alugo a kitnet".
Voltei para Criciúma, conversei com meus pais e fiquei no aguardo da resposta que nunca apareceu. Ainda bem que a história tomou outro rumo. E para melhor.
Dica: Abra a garrafa de vinho sem abridor

terça-feira, 19 de maio de 2009
Aprendendo a ter paciência
Florianópolis continuava nos planos, certamente em março eu estaria morando lá. Aproveitei janeiro como nunca. Festas com as amigas e família sempre. Praia, praia e praia. Mesmo o tempo não ajudando muito, era sempre lá que eu estava. Sou rata de praia assumida, amo verão, amo a energia do sol, do mar e de ficar papeando com as amigas na areia. Também gosto de ficar só ali ouvindo o barulho do mar ou a música rolando no mp3.
Aproveitei para paparicar muito a nova integrante da família, a pintcher Ayla. É tão bom ter um dog por perto né? Aproveitava também as outras dogs, a Belinha e Pretinha, que esperavam seus primeiros bêbes. Elas não têm a arregalia de ficar dentro de casa. Elas ficam na parte de baixo de casa, onde tem um espação para brincar. Os filhotes nasceram antes de eu sair de casa. Foi uma angústia. Eu não sabia o que fazer. Uma começou a chorar primeiro, e eu falava: Pretinha está doendo? E ela chorava... Gente! Realmente é angustiante. Depois, acho que prematuramente e por que a outra ganhou, a Belinha também iniciou seu trabalho de parto. Essa foi mais escandalosa. Chorava e ficava cavando no piso. Também falava com ela, mas não tinha muita coisa para fazer. Elas naturalmente sabem o que fazer. Os filhotes nasceram lindos! Foram quatro da Pretinha, um acabou morrendo, e cinco da Belinha. Todos com características das mães, vira-latas e com a cor igual. Caramelos como a Belinha e pretinhos como a Pretinha. Uma fofura! O pai nós não sabemos quem é, mas foi uma experiência interessante ver os filhotes ali.
Fevereiro iniciava. Minhas férias também e a busca por um apartamento. Hora de trasnformar alguns planos em realidade.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Os "singles" crescem a cada dia

Essa mudança comportamental fez com que as construtoras investissem em apartamentos idéias para esse público. Os bancos vêm facilitando os financiamentos. Mas essas são pequenas ações comparando a necessidade de muitos. O estilo de consumo de quem mora sozinho é muito diferente. É necessário disponibilizar mais produtos com pequenas porções. Na hora de fazer compras no mercado temos que pensar bem no que levar e às vezes nem podemos levar o que realmente queremos. Isso porque nem todos os produtos são diferenciados para quem mora sozinho e acabam estragando. Por exemplo, você compra pão fatiado e tem que ficar comendo a semana inteira para não estragar. Algumas empresas já observaram isso e começaram a fabricar produtos diferenciados. Mas o preço é altinho demais. Por enquanto continuamos a nos virar como dá.
Fontes:
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Cozinhar está na moda

Na convivência diária com a cozinha outra mudança acontece: surge a necessidade de aprender pratos diferentes. Sinceramente fazer sempre a mesma massa, o mesmo arroz, o mesmo feijão não dá certo. Aprender as mais variadas combinações, sentir os cheiros, o gosto e ver que no final você conseguiu transformar tudo em um prato delicioso, é muito bom.
Sabe o que todo esse comportamento vem causando? A moda de cozinhar entre os jovens. Quem nasceu com a cultura fast food encontra na comida caseira uma alimentação saudável e o prazer de cozinhar. Sim, cozinhar está tornando-se uma forma de terapia. Mas o melhor de tudo é a conversa que rola sempre ao redor de um fogão rodeado por amigos.
Na contramão da história
Comer fora de casa continua sendo um hábito muito comum e algumas projeções dizem que esse costume vai aumentar muito. São 45 milhões de brasileiros que almoçam fora todos os dias. Em 2004 o segmento cresceu 15,5%. Segundo dados da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) em 15 anos 40% de toda despesa com comida será em alimentação fora de casa.
Eu gosto de inventar combinações para massas. Molho branco com palmito, com carne moída, com molho de tomate fresco e manjericão... ai ai que fome! Ainda vou aprender amis cosias, só sei que o negócio mesmo é temperar, pimentinha de leve é o que há. E você? O que gosta de inventar?
Fonte: http://www.diarioon.com.br/
Foto: sxc.hu
quinta-feira, 14 de maio de 2009
A influência dos números

Vale dizer que a numerologia não é só mais uma técnica de advinhação, e sim uma ciência que estuda os números e suas influências sobra as pessoas. Até Pitágoras aparece na história, segundo ele os "números possuem uma virtude mágica por serem os vínculos que unem o céu à terra, o espírito à matéria". Ela era conhecida e utilizada pelos fenícios, babilônios, egípcios, gregos, romanos, chineses, árabes e caldeus. Sim, ela é antiga mesmo. Então, vale uma espiadinha né? São duas categorias de numerologia a Pitagórica e a Cabalística.
A tatuagem
Enquanto outras entrevistas não surgiam fui pensando como seria o desenho. Decidi fazer quatro borboletas e uma frase. Borboletas com estilos diferentes representariam cada membro da família. A frase "Deixe Estar" é em homenagem a minha falecida vó Irene e também um lembrete para ter paciência na nova fase da vida. O lugar? Abaixo da axila do braço esquerdo. O lugarzinho ali é dolorido então pensei em fazer com anestesia. Fui até o tatuador, escolhi os desenhos, defini preço com anestesia e marquei a data. Estava tudo pronto, no dia seguinte o desenho estaria ali fixo na minha pele.
Era sábado, 11 horas era a sessão. E assim aconteceu. Combinei com minha irmã para ela estar presente sem falta, não queria fazer isso sozinha. Pomada anestésica aplicada, meia hora para ela fazer efeito, desenho "carimbado", irmã do meu lado é hora de começar. Ziiiiiii.... PQP a pomada não fez efeito nenhum! Sabia que isso iria acontecer. Solução? Começar a conversar com minha irmã. Conversei por uma hora e meia. O tatuador não suportava mais. Só parei de conversar quando quase desmaiei e depois de algumas broncas. Tenho um certo problema com sangue, agulhas e dor. Depois dos primeiros traços eu vi o mundo ficar amarelo, o enjoo bater, sentir calafrios e ficar mole. "Pode parar um pouquinho? Acho que vou desmaiar." Correria geral, copinho de água, cabeça entre as pernas... não desmaiei, mas fiz um show. Depois de cinco minutos tudo voltou ao normal e a dor continuou. Não desmaiei mais e a tatoo ficou linda.
A ordem das borboletas seguindo as estrelinhas ali: Eu, Nilza (mãe), Bruna e Vilson.
Fiquei com dor no corpo todo por ter ficado rígida na cadeira por tanto tempo. Também paguei mico andando com a roupa suja de sangue no centro da cidade, mesmo com o curativo água e sangue vazaram um pouco. Confesso que a frase é a parte que mais gosto na tatoo, minha vó era realmente especial. Pronto, tatuagem feita. Agora é continuar tentando...
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Vai uma ajudinha ai?

terça-feira, 12 de maio de 2009
Segunda entrevista
Uma folga pendente sempre é bem-vinda nessa situação. Lá fui eu para a entrevista em Florianópolis. No caminho muita música. Entre as tantas uma do Rappa que dizia: "Deixe o mundo avisar o teu nome? Sete vezes escrevi o seu nome. Deixe o mundo avisar de teu nome, um mundo assim bem grande... todas as portas vão se abrir." Saber do seu nome? É, está na hora de começar a mudar algo. Após três horas de ônibus e táxi até o prédio do Diário no bairro Coqueiros no continente, lá estava eu. Cheguei alguns minutos adiantada. Sentei no banquinho de frente para o mar, reli algumas coisas que julguei cair na prova e pensei muito. Imaginei coisas, sonhei possibilidades e como seria pedir demissão. Também pedi para Deus iluminar meus pensamentos. Mais alguns minutos quietinha e era hora de entrar e fazer a tal entrevista.
Perguntas, interpretação e prova de inglês. Essa era a entrevista que na verdade era um teste. Fiz algumas coisas, "chutei" todas as questões da prova de inglês e sai com a certeza que não passaria. Infelizmente não sei quase nada de inglês. Voltei pensando que mais uma vez não havia conseguido entrar no mercado de trabalho de comunicação da capital. Voltei embora pensando muito no banco de ônibus. Ouvindo minhas variadas músicas e pensando em outras alternativas.
Mesmo assim mandei email e liguei para saber quando sairia a resposta. Depois de um email dizendo que a resposta sairia em uma semana, recebi o email dizendo que eu não era a escolhida para a vaga. Mais uma vez a luta tinha que continuar. Só preciso de um espaço, só um lugar para mostrar o que posso fazer.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Já escolheu sua cama?


sábado, 9 de maio de 2009
Estou curada
Ontem sai aqui em Criciúma. Fui na boate mais badalada na sexta-feira, a 1051. Esquenta com as amigas, risos, fofocas a balada. Dancei muito, ri muito e beijei. Mais uma vez foi beijar por beijar. Sem apego, sem interesse de seguir a diante, sem vontade de sofrer novamente por alguém. Só que isso me fez ter a certeza que toda essa história não combina mais comigo. Há tempos atrás eu achava isso super legal. É hora de tocar a vida em frente. Esquecer os erros e não ter medo de sofrer tudo novamente, ou não. Ontem vi que isso é possível, não por causa do cara, mas por causa de tudo que analisei. Não quero mais beijar por beijar. Não quero ficar com alguém que eu sei que nem vou mais falar novamente, porque é isso que faço. Não quero mais ser vazia. Quero pensar em alguém quando uma música romântica toca. Quero ter alguém como companhia durante todos os filmes que vejo, na praia, no frio do inverno, nas alegrias e tristezas. Morar sozinha faz essa necessidade de alguém ser maior, isso é bom para mim. Preciso amar novamente, a cura pelo menos já aconteceu. O medo foi embora.
Cadê o presente da mãe?

sexta-feira, 8 de maio de 2009
Missão encontrar um canto e cuidar dele...
Passar em todas as imobiliárias é a primeira coisa que devemos fazer. Procurar nos jornais anúncios de aluguel, sites, dicas de amigos e qualquer dica que surgir. No meu caso foram três semanas procurando um cantinho ideal, ainda bem que conseguimos. Depois vem a papelada para fazer o contrato, aprovação de fiador, locatários e por fim conferir a vistoria. A parte mais legal é comprar o que precisa. O ruim aqui é que tem que pagar né, mas tudo vale a pena. Ainda temos coisas para arrumar aqui, mas até a metade do ano tudo fica certo. Existem casos que organizar um apê demora muito mais. Ainda mais quando você começa do zero, aluga um apê sem móvel nenhum.
Encontrei esses vídeos do programa Básico, do canal de TV Multishow, e divulgo aqui no saindo de casa. As matérias falam um pouco o início da mudança, como proceder e a evolução que sair de casa causa nas pessoas. Aperta o play ai :D
Ei vocês ai...
Lá estavam todos os deputados estaduais, os prefeitos da cidade (o da época e o eleito), a senadora, os convidados e alguns politicos que resolveram dar o ar da graça. Claro, quem não é visto não é lembrado. Uma puxação de saco. Euzinha estava sentada em uma das cadeiras fofinhas da parte superior da assembléia, no cantinho direito, com minha bolsa preta no colo, uma máquina digital mal configurada e um guarda-chuva escondido disfarçadamente em baixo do banco. Fiqeui olhando o pessoal da imprensa trabalhando, ouvindo o nome dos homenageados, cantando hino nacional, e olhando muito para quem estava ali representando o estado. Alguns pensamentos surgiam na minha cabeça:
"Gente, olha o bigode do homem!"
"Nossa que massa! Essa tia que esteve na segunda guerra mundial e hoje ainda faz caridade merece mesmo!"
"O que??? A irmã do colégio São Bento sendo homenageada??? Ah por isso que o Tadeu está com crachá de imprensa."
"Devia ter solicitado um crachá desses para mim, ai queria ser imprensa... será que tem vaga na TV da Assembléia?"
"Quantos será que esses caras roubam da gente por mês?"
"Gente a careca do Amim está meio amarelada... e esse Dário Berger, que feliz que o cara é. Também, prefeitinho eleito de floripa..."
"Não acredito que a mulher do topete se elegeu?? E o topete é igual!"
"Opa, um jornalista bonito!"
"Quero ver agora no hino de Santa Catarina quantos deputados sabem cantar... um, cinco, oito!!! Opa tem um só cantarolando no ritmo!"
Enfim, minha mente pensou, analisou e contou a solenidade toda. Confesso sentir preconceito em relação a todos. Pode ter alguém ali que realmente faça algo, mas saber resistir ao poder não é nada fácil. Também passou em minha cabeça trabalhar no setor de comunicação da Assembléia, como me sairia trabalhando com essas pessoas que causam-me insegurança? Mudaria minha visão nada boa dos políticos? Não sei, mas talvez trabalhar na TVAL seria interessante. Para onde mando meu currículo? Afinal de contas a luta continua.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Sapatos, botas, sandálias..
Antes de tudo fica a dica: Antes de guardar um sapato deixe ele respirando. Passe um pano, limpe-o e depois guarde com todo carinho. Conservação também é importante.


Do blog A casa está cheia de flores encontrei essas três dicas. A tradicional sapateira e/ou armário.


Para finalizar mais um kit. Essas caixas transparentes são muito utilizadas por profissionais e podem ser organizadas em pilhas de até cinco sapatos.

Entrevista número um
Abro aspas no texto para descrever algo interessante, ou talvez uma conscidência do destino. Fui pagar uma conta nesta segunda-feira. No balcão havia uma caixinha com várias frases bíblicas e pensamentos. Pensei: "Vou tirar um bilhetinho e ver o que ele me diz". Sempre faço isso quando vou na loja. Mentalizei a pergunta "O que fazer na minha vida, ir para o novo emprego?" E a resposta foi: "Sou seu Deus, não tenha medo eu te ajudo". Melhor resposta que essa não poderia existir. Obrigada Deus!
Então, depois da angústia a resposta negativa. Não foi dessa vez. Depois soube que quem seria meu futuro chefe contratou alguém que ele já havia trabalhado. Um final razoavelmente bom para encarar. A luta tinha que continuar.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Uma ajuda na cozinha
- www.suadieta.com.br/receitas/ (receitas saudáveis :D)
- panelinha.ig.com.br/home_ig_praticas.html
- http://tudogostoso.uol.com.br/
Também acesso o site da Ana Maria Braga, ela é meio chata mas algumas receitas são legais.
É hora de começar a dar tchau

Ao olhar essa imagem lembrava o que realmente queria. Uma forma de não perder o rumo, continuar voltando minhas energias para isso e mandar o medo embora. Sem falar que se o dia no trabalho estivesse meio chato eu olhava para a imagem e mentalizava: "Falta pouco!".
Na foto a praia Mole, em Florianópolis. A frase da música do Ed Motta um lembrete da meta de morar sozinha na capital do meu estado, onde fica essa praia ai. Iniciei o ritual da busca ao sonho mandando currículos para vários lugares. Jornais, revistas, assessorias de imprensa, emissoras de TV, sites de emprego e etc. Algumas respostas, nenhuma positiva e na maioria dos casos indiferença. Mas mesmo assim iniciei o ritual de sair de casa. Avisar aos pais, procurar alguém para morar junto e até fazer uma tatuagem para lembrar minha família e minha vozinha linda que tanto amei. Aos poucos fui conquistando a paciência e a confiança em Deus de que tudo aconteceria no momento certo.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Quebra galho na internet
Na hora de agir cuidados básicos devem ser tomados. Desligar energia, fechar o registro da água, usar ferramentas corretas e um calçado de borraça são alguns deles. Também vale ficar atento aos sites que aparecem por ai. Nem sempre as dicas estão corretas, assim tente encontrar algum realmente de confiança. Aqui vão alguns que foram listados pela matéria. O critérios de escolha foram a forma didática de ensinar e a confiabilidade.
- http://www.multicoisas.com.br/
- http://www.bemsimples.com.br/
Uma arte utilizada na matéria de Pedro Andrada e Vitor Moreno, mostra em que a internet pode te ajudar.

Saindo...

Deixei de lado o ritual clássico decidindo fazer apenas a colação de grau. Por coinscidência era dia do aniversário do meu pai, 19 de setembro. Foi em 2008, era um dia de clima ameno, um dia bom para uma comemoração em dose dupla. Fiquei feliz por dar esse presente de aniversário para o meu pai Vilson. Claro que o presente também era para minha mãe Nilza e principalmente para mim. Meu pai colocou uma de suas combinações para eventos sociais e minha mãe o conjuntinho cinza brilhante usado em todos esses momentos onde uma roupa diferenciada é solicitada. Constatei isso esses dias acessando meu orkut. A maioria das fotos que ela aparece esta vestida com esse terninho. A colação foi no auditório da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul. Lugar onde são feitas palestras, apresentações e aulas mais elaboradas. Uma sala branca, com o chão forrado por um carpet azul marinho, duas grandes fileiras de cadeiras azuis com a logomarca da universidade bordada no encosto, um palco, mesa para acomodar os convidados para as palestras, bandeiras do estado, do país e da instituição completavam o ambiente. Também havia um data show, mas a ocasião não necessitava dele. Estavamos lá depois de quase uma hora de BR-101. A Unisul fica em Tubarão, distante quase 70km de Criciúma, cidade onde nasci e vivi os primeiros 26 anos de vida. A Darlete, coordenadora do curso, foi quem conduziu a cerimônia que durou menos de 15 minutos. Juramento, leitura de alguma coisa, assinatura de uns papéis e pronto: uma jornalista com diploma. Quer dizer, o diploma eles só me entregaram em janeiro. Meu sonho de criança estava realizado. Eu me tornei o que eu queria ser quando crescer. Esses foram os últimos momentos na universidade onde estudei sete anos da minha vida. Foram tantas histórias, segredos, paixonites, um amor, amizades verdadeiras, colegas conquistados, conhecimento adquirido, projetos, festas e o bar. Viva o bar da faculdade e a reunião com os amigos. Comer batata frita e tomar uma cervejinha no final da aula era muito bom. Ou no meio da aula também, tudo dependia do dia. Atualizar os papos, comentar sobre o que aprendemos, acertar detalhes de trabalhos e falar da vida de cada um. "Como foi o final de semana?" "E o namoro vai bem?" "Conseguiu aquele estágio?" "Tua família como está?" "Aquela festa foi legal?" "Aproveitou a liquidação?" "Vai dizer que ela fez isso?" Quantas conversas, quantos segredos e quantas mudanças. Ao entrar na faculdade muita coisa muda. Acaba a fase de colégio e começa a fase de entender o que o futuro pode te reservar.
Finalizei uma fase da minha vida e iniciei outra nesse dia. Completando os rituais da minha simples e tão importante formatura, voltei para Criciúma dirigindo o carro novo do meu pai. Ele sonhou tanto com esse carro que no início tinha até medo de dirigí-lo. Eu o ligava, eu o levei para o padre benzer (pais católicos e seus ritos sagrados) e eu que o dirigi pela primeira vez. Era um sonho realizado e ele nem acreditava naquilo. "Um carro zero, e meu?" Era mais ou menos isso que passava na sua cabeça. "Para um açogueiro ter as filhas formadas, um carro, uma casa... está muito bom. Quem diria que eu conseguiria isso?". Ele sismou não poder ser nada além do que era. Eita pensamento bobo irritante, mas fazer o que, esse é seu pensamento. Não posso mudá-lo. Chegando em Criciúma fomos até um restaurante escolhido por mim. Momento único, momento importante onde as pessoas que mais amo estavam presentes. Com a barriga cheia voltamos para casa.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Ah não! Sete anos de azar.
