sábado, 9 de maio de 2009

Estou curada

Dia das mães também é dia de visitar os pais, amigos e matar um pouco a saudade de todos que deixei por Criciúma. Mas não é sobre isso que vou falar aqui no texto, e sim sobre minha cura. Não é cura de alguma doença e sim do coração. Sabe quando o amor não dá certo? Para piorar era o primeiro amor, família atrapalhou e outras situações. Enfim, a ferida ficou no peito por muito tempo. Fiquei com medo de amar. Deixei esse campo da minha vida estacionado. O que fiz? Festei bastante, beijei alguns meninos que estavam na minha lista de sonho de consumo, outros que não estavam, trabalhei muito, estudei... mas nunca mais amei ninguém. Meu coração estava com medo de sofrer novamente.

Ontem sai aqui em Criciúma. Fui na boate mais badalada na sexta-feira, a 1051. Esquenta com as amigas, risos, fofocas a balada. Dancei muito, ri muito e beijei. Mais uma vez foi beijar por beijar. Sem apego, sem interesse de seguir a diante, sem vontade de sofrer novamente por alguém. Só que isso me fez ter a certeza que toda essa história não combina mais comigo. Há tempos atrás eu achava isso super legal. É hora de tocar a vida em frente. Esquecer os erros e não ter medo de sofrer tudo novamente, ou não. Ontem vi que isso é possível, não por causa do cara, mas por causa de tudo que analisei. Não quero mais beijar por beijar. Não quero ficar com alguém que eu sei que nem vou mais falar novamente, porque é isso que faço. Não quero mais ser vazia. Quero pensar em alguém quando uma música romântica toca. Quero ter alguém como companhia durante todos os filmes que vejo, na praia, no frio do inverno, nas alegrias e tristezas. Morar sozinha faz essa necessidade de alguém ser maior, isso é bom para mim. Preciso amar novamente, a cura pelo menos já aconteceu. O medo foi embora.

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