quinta-feira, 28 de maio de 2009

A procura - parte 2

Uma ligação: "Maga vais para Florianópolis essa semana? Acho que passei no vestibular e tenho que procurar algo por lá. " No outro lado da linha minha prima Nicole. Expliquei que algumas coisas deram erradas na semana anterior então ela disse: "Deixa que resolvo." O plano sempre foi o seguinte: eu, ela e a Lais morando juntas em Florianópolis. Mas a incerteza da aprovação no vestibular atrapalhou um pouco a história. E esperar por segundas, terceiras e quartas chamadas também.

Confesso que voltar para Florianópolis, por incrível que pareça, não era algo que eu queria fazer. Aquele rolo todo da semana anterior acabou com minhas energias e a esperança de encontrar algo. Começar tudo novamente parecia algo terrível para mim. As mesmas imobiliárias, os mesmos apartamentos... mas outra ligação aconteceu: "Maga, está tudo certo. Nós vamos dividir o apartamento. Vamos para Floripa?" É, não tinha como fugir.

Terça-feira cedinho lá estava eu, minha prima e minha tia Fátima dentro do meu FordKa deslizando pela BR-101. Comuniquei a minha prima Fabiana que estaria chegando para mais uma semana de procura. Também informei para as novas companheiras de busca do apê perfeito que eu tinha visto dois interessantes. Chegando na cidade foram eles os primeiros que vimos. Mas além de ter alguma mobilha, ser de três quartos e de preferência ter os itens da cozinha; o apartamento deveria ser perto da UFSC ou no centro. Sem falar no preço. Imagina encontrar tudo isso e por um preço acessível? Em época onde todos procuravam a mesma coisa? Sim, era uma aventura e tanto. Fomos em muitas imobiliárias e encontramos poucas opções. A primeira um apartamento muito fofo, mas dos três quartos um era pequeno demais. Também não tinha garagem coberta e ficava longe da UFSC e do centro. O preço era bom. Depois encontramos outro que não tinha móveis. Mas tinha garagem, era próximo a UFSC e todos os quartos eram bons. Por precaução reservamos os dois. E seguimos para a segunda fase.

Vamos preparar a papelada? Sim, mas quem disse que é fácil? São inúmeras informações e papeladas que devem ser entregues em 24 horas. Sim, apenas um dia para conseguir tudo. Só que nem tudo o que é solicitado fica pronto nesse limite. Por exemplo a escritura de um imóvel, o fiador obrigatóriamente tem que apresentar esse documento. Sem falar que os documentos deveriam ser enviados via fax, porque o correio demora muito. Adivinha? O fax não funcionava. Outra parte difícil foi comprovar a renda necessária dos locatários. Realmente foi um estresse. Ainda bem que tinha a casa da minha prima Fabiana para fugir depois desses dias loucos.

Mas nessa correria de encaminhar materiais a história mudou novamente. A culpa? Do fax.

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